Intelectual é preconceito.
Ao menos no sentido da igualdade onde todos poderiam concerrer à palavra, o intelectual não é, pois ninguém é intelectual. Como poderíamos achá-lo senão em sua bolha? Aquela da qual foi submetido intelectualmente nos caminhos da vida?
Se é assim, o pobre é pobre e desse modo, o preconceito já é algo muito além do que compreendemos já que, se é pobre, provavelmente nunca será um intelectual. A não ser que contemos as excessões - por algum motivo - e provemos!
Por enquanto, do quanto existir desigualdade: A palavra intelectual é uma sujeira na sociedade, daquelas que consistem em separar as barreiras daqueles que estão em certa bolha, e dos outros, que é povo domado!
Mas não é bem assim, o mais assustador é que a palavra intelectual referindo ao sujeito é polo contra outra classe, quem sabe a de pobres, pretos, indíos, aqueles que em geral não podem alcançar tal patamar.
Que exista algumas pessoas com um conhecimento maior em alguma disciplina se pode reconhecer, no entanto, a sociedade precisa de sábios, intelectuais. Bem, se o caso é esse, aquele intelectual nunca será o periférico ou o que está fora do clero, afinal de contas, comer é a maior sabedoria que ocupa seus dias, bem como meios para chegar ao fim.
É preciso que se diga, precisamos entender que as palavras tem valor apenas num certo sentido, e desse modo, para tanto, caso haja desejo, poderíamos fazer das palavras uma revolução contra a fome.
Por isso, considerando todos os pobres deste país, conclamo, chegou a hora da revolução contra a fome e seus poderes. Avante!