ETERNIDADE
Minha cabeça confusa, meu sonho particular, meu mundo sem forma, o que vou encontrar? Um chão aéreo, uma trilha a vagar, uma visão turva, um terreno sem ar, a morte nos olhos, ouvidos sem som, uma janela velha, sem a natureza enxergar, quando a esperança não é santa e quando nada mais a fazer, por que já que o abandono chegou, a vida que o destino ceifou, achou graça o movimento perseguidor, sou réu sem defensor, a mente invadida por um possuidor, mesmo no berço da penitência da maldade, sofro por não saber viver na terra, mas, e a eternidade?
Giovane Silva Santos