A música que a chuva faz.

Ouvi o barulho da chuva e desejei...

Ser o pinguinho

A gotinha

Fazer parte

Unir-me

Molhar peles

Saciar sede

Despertar esperança

O sorriso do inocente que se molha, enquanto na lama brinca de existir.

Tão apreciada

Leva além

Tem força

Ela vem como tem que vir.

Corrijo-me, ouvi a música que a chuva faz

E nela me perdi como em toda vez...

Não serei a gotinha, o pinguinho

Entrarei na chuva e dançarei como se disso precisa-se para existir.

Ou serei a gotinha dançante

Quiçá fui realmente presenteado por ser natureza sensorial e apreciar tão profundamente a beleza do existir .