Gigante pequenino
Estar na sombra de si
É, no mínimo
Dilacerar e inflamar o pequeno eu
Ao mesmo tempo
Com a mesma força
Em tons distintos
Um dói aqui ou ali
O outro finge que não dói
Amortecedor
Vigora a lei de outras bocas
E do nosso próprio coração
Que bate apertado no peito
Como se fosse implodir e descansar de seu trabalho
A oficina do diabo com papel, gesso e madeira até o teto
Repousando na cadeira
Amo tecer dor
Até porque se não amasse
Algo faria sentido...