Tranças
Quando o dia morre alaranjado...
A noite renasce azul...
A trança nos cabelos dos ventos...
O tempo rodopia suas canções de ninar...
Abrindo os olhos suas rugas no espelho, as marolas do despertar...
Fez-se muito...
E o pouco engatinha de barriga cheia...
Nos anos luz, que apagam suas vias lácteas...
E aqui sentado na primeira estrela...
Estão os pensamentos...
Que renovam
A vinda da vida...
inteira...