Abecedário de Beatriz

Não há homem que não a jure bela

Tampouco a metonímia sobre ela

Todos olham nos sonhos dela

Amor para conhecer a doçura nela

Acordei cedo, vi brotarem as flores

Na janela, suspirei alguns amores

Então,semendo algumas flores

Degustei, nos sonhos, doces olores

Alice, borboleta na ponta do nariz

Falo dela, minha amada Beatriz

Suave e persistente como a atriz

Sem medo de ser feliz!

Então tudo em tempo parou

O sino em meu ouvido soou

Os calhamaços de rascunhos dobrou

A estrela que me guiava cintilou

Esboços do mais cândido vel

Rabiscos puros e cores no papel

Doces e sabores leves como mel

Eis minha irmã, meu céu!

Rafael Ruiz Zafalon de Paula
Enviado por Rafael Ruiz Zafalon de Paula em 18/04/2019
Código do texto: T6626675
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