O VICIADO NÃO VER
Espaço de muito papel
Acrescenta, diminui e segue riscos tatos
apalpando com narinas segredos em pó
Tento e aconselho, mas não ouve
Tipo tapa de visão em cérebro
Acorrentado segue por números de dias sem fim
Chegará o final dessa destruição
Porém pouco se entende diante da noia escrava e avassaladora
Tantos apegos
Filme de desejo
Endiabrado sem abstinência continua engatando
Importância que no qual desconhece...
Maldito... Maldito Dia.
Água de conselho jorrou sobre o seu rosto
e nada.
Fracassei por tentar lhe aliviar dessa farda pesada
Sua vontade é só sua... Mas tenho a minha e sinto-me na obrigação
de te salvar...
Vem planejar como fazer do nosso mundo o brinquedo maior
vivendo com certeza de criá-lo.
Falcatruas preenchem o insatisfeito e não o guia.
Acorde, levante e lute.