Existencial... ficar.. pop... Tarde...
Durante a tarde, minha circulação sanguínea é banhada, por um “tempo” de canseira...
Areia de pesar a ação comunicativa do raciocinar...
A epiderme rasgada por tua presença mental, arreganha um afrouxamento da virgindade, de meus sentimentos “pueris gentis” a desvirginar uma inocência tomado pelo ego sardônico do “ficar’...
Ficar parado...
Ficar stand...
Ficar para o piquenique...
De um click, e fique...
Fike..., não é “pique 1, 2, 3...”
E 3, 2,1...
Decrescente para ficar ausente, com um pouco de clarividente para uma formação amorosa decadente...
Ficar com os outros...
Ficar sozinho (ou o sozinho ficar?)...
Escute o ficar...
A tarde é um sentido de uma problemática existencial...
Nem Heidegger explicaria...
O objeto do conhecimento vespertino...
Uma barriga de relaxo...
O Judas Iscariotes do meu corpo...
Trai o freudismo de minha psyché...
Fique e replique...
Pois o ficar não é explicar...
É o dia da interminável agonia da recordação, de um coração que não bate mais do mesmo jeito...
O escambo da noite... a pirataria psicológica de lembrar de quem “ficou”...
Vou ficar ouvindo “Toto”...(que não late quando “você”, resolver adentrar em meus pensamentos)...
Vou ficar apreciando Bryan Adams... (“Heaven, convertido em Hell”, com uma aquarela de Dio)...
Fica... um guia de cultura pop, que deixa bancarrota de uma lembrança, que vem a todo momento, na “sociedade com nome do dia do trabalho”...
Fico trabalhando a cada feriado...
Fico processando o que nunca fiz no universo real...
O tempo nunca fica...
Extermina, ilumina, contamina, alucina...
A “mina”, que não é a hacker...
Ficou para sempre sugando meu amor...
A tarde vai ficando para a aurora...
Pois á tarde de saudade...
Nunca fica...
Sem uma nova dica...
De partir, para nunca mais voltar...
Ao ficar no afresco...
De quem ficou...
Perjurando sua volta...
Fique...
Mas não volte a ficar....