Depois da Guerra 12
Até que eu saiba mergulhar no Oceano, vida, e alcance a perícia do transitar por entre os acontecimentos, idos e do agora. E, ainda, estar dentro e fora , sendo e não sendo juntos, buscando o aperfeiçoamento, não alcançarei a alforria dos grilhões que a mente impõe.
Saber ser para o alcance da estatura de filha de Deus, é o desafio. Demanda ir até a superfície, respirar no ritmo da criação e aguardar o recebimento da graça, pelo caminho da entrega do Ser ao Amor divino.
Querer, de forma pura, que a mente seja transformada numa nova natureza, a do estar aberta ao serviço para a Grande Obra, a estabelecida pela Fonte Suprema.
O comum foi estar "eu cá" atuando, interagindo com a guerra, interna e externa. Comendo da panela servida pelo mundo do alimento da violência, da raiva, da mágoa, da ira, de toda sorte de tristeza e angústia.
O proposto, doravante, é assumir ou não a renúncia para tal costume.
No caminho superior não se admite o Ser morno.Há que ser frio ou quente, caso contrário, a roda da eternidade estára sendo girada comigo dentro, no aguardo do despertar.