DESCANSO PARA A ALMA
O frescor da brisa que acalma
Enquanto o olhar desliza nas águas
É, da alma, a garça que plana
Sob o lívido céu de inferno
Os pensamentos se extrovertem
E borbulham na água
Nos peixinhos que disputam migalhas
Migalhas que lanço
Que são dores que atiro
Que desaparecem a cada mergulho