Ela é intensa demais pra se perder em pormenores.
Não guarda rancor, mas jamais esquece.
Ela é casulo de borboleta e, nasceu e morreu, neste ano, uma dezena de vezes.
Ela sente tanto que o universo já anda dando rasteira nessa explosão.
Ela morre de amores e de dores também.
Ela se faz rocha, mas é gelo no deserto.
De vez em quando, ela espera... Amor, compreensão, cuidado.
Bate de cara com o destino e lembra que na lista de pessoas que ama, vive esquecendo de incluí-la.
Ela abre: a mão, a mente, o coração. Mas num segundo próximo ela fecha: a alma, o corpo, a essência.
Tem tantas Evas, Marias, Lúcias nela que por um descuido vive a vida delas, no choro, na dor, no amor, na ilusão.
Ela tem alma de beija-flor, vem e volta, suga e vai, fazer o seu papel diante da imensidão do mar.
Mas tem dias, são poucos, que ela acorda e engasga, há tanta vida lá fora... Mas dentro, depois da expectativa (problema dela) ela chora. Mas, minutos depois ela veste a sua melhor roupa (riso) e continua. Porque para ela, o direito de ser frágil, apesar de ser fundamental, é revogável e, neste contexto, ela volta como a Fênix, porque a vida continua, apesar de...
E como estes “des” distraem... Diz traem... E se distraem.
Tudo neste infinito todo particular, dela!
Todo dela... Ela!
Tarja preta.
Mônica Cordeiro
Enviado por Mônica Cordeiro em 12/04/2019
Reeditado em 12/04/2019
Código do texto: T6622116
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