A Velocidade Terrível da Queda
Um medo já conhecido e paranoico
Imerso nas vielas apertadas desta vila
Entre traças e vinhos, desliza a mão pesada que me leva
A lua se ergue sobre os prédios
Como se fosse toda ela luz natural
E não imagina o estrago que seria a sua queda
Trazendo do alto o peso do ar que quebraria o duro do chão
E nós sabemos que não há luz no seu quintal
Por isso, não caberiam aqui os conceitos sobre o que é solitude e o que é solidão
Por fim, assim, calado, eu saberia dizer, pelo sim e pelo não:
Era o meu corpo que caía