PEC 006 OU 666 ?
N ão existe justa negociação
A dotando um número pré-fixado
O h ! Um trilhão !
N o melhor negócio há o amoldado ajustado
A alma está na palavra do trato
O antes garante durante e depois
N ão havendo envolvido lesado
A margo é o futuro ora velado
O que somente nele revelará
“ O papo arbitrário do passado..”.
Uma das falas do poderoso ministro da economia mesquinha:
“ O jovem contribui e o aposentado consome...”
Aqui argumentado como exemplo, a concessão do crédito ao consumidor de baixa renda, e citando o pensamento de um certo empresário bem sucedido no ramo, já falecido, e fazendo analogia: A Previdência não pode ser entendida como ciência exata, e sim humana. Não há crescimento no bolo da economia sem a pitada do bom fermento, encontrado na química do vigor dos pequenos...
E questionando sobre a fala do ministro: O jovem de hoje será o aposentado -consumidor amanhã, em bem pior contexto de realidade. Considerando, que ora milhares de aposentados e pensionistas, pela falta de oferta de trabalho oficializado para adultos experimentados e de perspectivas aos jovens inexperientes, milhares sentem-se obrigados naturalmente a ajudar filhos adultos e netos imaturos a sobreviverem, por conta da inadimplência de deveres do Estado, faz saltar aos olhos a justiça míope: esses mesmos são considerados por essa política fria do mercado financeiro, “pesos inativos”. Por direitos adquiridos pouco desfrutam de seus rendimentos, inclusive os sadios e bem dispostos inativos, são forçados a continuarem trabalhando por conta própria, no intento de suprir sua renda.
Quem sabe? Certas criaturas sejam, de fato, do árido planeta Marte, e já estejam projetando um muro social no nosso fértil produtivo Brasil: miseráveis de um lado e riquíssimos de outro...