Ainda a difícil questão do papel higiênico...
Dia desses, sentado no perfumado "troninho" da suíte conjugal, enquanto espremia o cólon e relaxava os esfíncteres, não pude evitar de ali também liberar os meus umtantoquanto racionais questionamentos acerca do papel higiênico...
Por favor, reflitam comigo nisto:
Ali na residência existindo quatro "consumidores" de papel higiênico (dois casais de cagões e mijões...), qual seria então a razão minimamente aceitável para a exagerada gastança de CINCO PACOTES de quatro rolos de folhas duplas acetinadas, com CINQUENTA METROS cada, no transcorrer do mês?
Geeente! Isso representa MIL METROS de papel higiênico folha dupla extra macio por mês, ou DUZENTOS E CINQUENTA METROS de papel higiênico folhas duplas extra macias mensais por ânus...
Isso tudo, sem levar em conta que entre machos e fêmeas, disso não sei o porquê, mas ELAS gastam mais que o TRIPLO de papel higiênico que nós...
Será que o motivo maior desse tamanho desperdício de higienizador anal neutro, ou perfumado com aroma de rosas e jasmins, poderia ser pelo papel higiênico ser exageradamente macio, e então irresistível e agradavelmente acariciante das partes baixas?!?
Sei não!...
Por via das dúvidas, que não sou nenhum avarento mão de vaca, investi na gastança dium naco a mais de fosfato, e decidi fazer um teste abandonando o pequeno luxo familiar, e neste último mês acabei comprando papel higiênico de uma marca bastante popular, pra não dizer ardidamente lixento, folha simples de trinta metros...
Acredite quem quiser, mas pelos meus cálculos e projeções financeiras, ao que tudo indica vamos fechar o mês com apenas TRÊS PACOTES de doze rolos! Isso representa a bagatela de hum mil e oitenta metros de papel higiênico folhas simples, o que equivale a apenas quinhentos e quarenta metros daquele outro papel "enjoadinho" que usamos costumeiramente, ou menos de ONZE ROLOS de cinquenta metros folhas duplas, ou menos de TRÊS ROLOS, ou menos de cento e cinquenta metros mensais por ânus...
Vocês que acompanharam os meus cálculos, por favor, raciocinem na minha excelente economia no item papel higiênico, com tal benéfica mudança de consumo. Dá pra acreditar nisso? A economia foi maior ate do que quando troquei o açúcar refinado, pelo açúcar cristal... Só com a não pequena diferença de que ali adquiri qualidade de vida para a família... E que aqui no caso do papel, tem gente chiando, chiando, devido a uma tal aspereza, se é que vocês me entendem...
Aliás, eu mesmo, que vim lá do interior do Paraná, nem notei diferença alguma; o que já não me arrisco a afirmar sobre os demais membros da família, todos curitibanos de nascença, luxos e costumes assimmeioassim estragados...
Embora, um outro questionamento se me faz premente, pois se o papel higiênico de ótima qualidade durava tão pouco, e este de quaaase péssima qualidade, tem durado beeeem mais...
É lembrando aquele velho ditado popular que diz que vaso ruim não quebra...
Então, seria racional, temerário ou ilusório eu aqui lembrar que apesar de me achar uma boa pessoa, já estou beeeem avançado em idade?
Afinal, o papel ruim também chega a ficar velho, tanto tem durado, durado, durado...
Eu, heinnn?!
Tô fora dessa "gastança antecipada" de vida confortável e amorosamente interativa... ou dessa outra "economia" sem quase nenhuma qualidade vital, meu!!!
Heheheaiaiaiaiaiiii...
Armeniz Müller.
...Oarrazoadorpoético.