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Os pensamentos vêm
As palavras fluem
E as mãos ligeiras escrevem
Para não perderem a harmonia
Das rimas que vão surgindo
Compondo minha poesia!
 
Nasce um verso, depois outro,
Assim, espontaneamente,
No poema que vai traçando
Teu perfil novamente!
São teus olhos que fascinam
Teus lábios que me alucinam,
Os braços que me aquecem.
As mãos acariciantes,
O sorriso cativante...
 
Minhas mãos que se perdem
Em teus  cabelos...
Acariciam teus pelos...
Fecho os olhos,
Enquanto escrevo,
Para não esquecer detalhes,
Perdida neste enlevo!
Quando minhas mãos descansam,
As tuas, ansiosas, despertam
A inquietude que me condena.
 
Como me supre esta cena!
 
Então, esqueço-me de tudo,
Ouvindo o meu próprio suspiro,
Última nota do meu poema!
 
Najet Cury
 
2014/2019
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Najet Cury
Enviado por Najet Cury em 07/04/2019
Código do texto: T6617316
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