Car serei eu

Rasgo-me

para não ferir a pele

por trás de uma armadura

que há muito tempo perdura

nessa casca dura

que hei chamar de coração

hei de umedece-lo de amor

para que sangue assim corra

e não morra

nessa masmorra que já chamei de mente

dilacero-me

cada vez um pouco

que exponho

mas suporto o medo

comporto essa dor

pelo que esta mais além

descobri recém

que não se valoriza o mar

antes de ter-se privado dele

é simples assim

o fim dessa nascente

que mente

ser água de beber

Facas não fazem barulho
Enviado por Facas não fazem barulho em 06/04/2019
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