"Saturno...."
Órbita sem anéis.... dedos sem toque, e um coração precisando de reboque, espaço sem tempo, palavras "não " ditas naquele momento e meu pensamento, sem nenhum "decanato", feito pés... sem sapatos ou "passos" sem chão (...) Meteoros vorazes em minha direção, não me esquivo, não choro.... e nem me escondo em nenhum "vão", perto dali, em outro cosmo sem totalidade, um devaneio inseguro descansa à vontade, e sem vertigem nem vértice as estrelas sem equilíbrio "despencam" e na queda arrastam meu corpo semi lúcido, olho em direção contraria à queda e sinto saudade, mas apenas da luz.
(...) Corpo celeste sem veste.... e o frio agora te reveste!