Ser o que se é
Não compensa interpretar um papel que não nos cabe
Para que possamos caber em algum lugar
Uma hora a vida vem e cobra, vem e mostra
Que a importância que se dá ao que não importa
Rouba-nos presentes raros, momentos únicos, amores verdadeiros...
Quando se abre os olhos, o instante passou,
A palavra foi levada ao vento
E o coração mais vazio que nunca
Incompreende o significado da felicidade!
Que estejamos, pois, em compasso com o que somos,
No ritmo que bate o coração,
De mãos dadas com as necessidades da alma!
No mais, o resto, é poeira de molde alheio!