É de outonos que vivemos...
É de outonos que vivemos...
Se é que vivemos nossos outonos.
O tempo fechado, sentimentos frios, e o vento da liberdade, como consequência, arrancando nossas folhas (frágeis) que, já se mostram queimadas em suas pontas e sem cor.
Algumas delas, o tronco e membros prendem, surpreendem, não abrem mão e, são abruptamente descoladas, deixando marcas que não se repõem, não são preenchidas.
Abaixo dos olhos estão lá escancaradas, pelo chão, em cujo desenho pisamos, aquilo que nos compunha, agora secando, se desfazendo e evaporando.
E como um milagre, o nu que é avistado de longe, vai se refazendo.
Uma a uma, as folhas despontam e de repente, aquilo que parecia morto, acabado, finalmente renasce.
E a olho nu, a beleza nos encanta.
Decerto, muitos verão a luz da renovação, mas poucos enxergarão o outono, experimentado por cada um...
Porque só quem vive sabe de suas dores e seus amores.
Os demais, vivem de julgamentos e nem acompanham as estações...
É de outonos que vivemos...
Se é que vivemos nossos outonos.
O tempo fechado, sentimentos frios, e o vento da liberdade, como consequência, arrancando nossas folhas (frágeis) que, já se mostram queimadas em suas pontas e sem cor.
Algumas delas, o tronco e membros prendem, surpreendem, não abrem mão e, são abruptamente descoladas, deixando marcas que não se repõem, não são preenchidas.
Abaixo dos olhos estão lá escancaradas, pelo chão, em cujo desenho pisamos, aquilo que nos compunha, agora secando, se desfazendo e evaporando.
E como um milagre, o nu que é avistado de longe, vai se refazendo.
Uma a uma, as folhas despontam e de repente, aquilo que parecia morto, acabado, finalmente renasce.
E a olho nu, a beleza nos encanta.
Decerto, muitos verão a luz da renovação, mas poucos enxergarão o outono, experimentado por cada um...
Porque só quem vive sabe de suas dores e seus amores.
Os demais, vivem de julgamentos e nem acompanham as estações...