Sonho n° 1
Um castelo sem fim era visto nas névoas densas do céu negro e fúnebre dos meus olhos que fitavam um mar belo e sereno como o éter de sempre, ouvia vozes e uma música estranha, era como a segunda parte do "Fausto" de Goethe, uma transcendência que emanava sabedoria e o triunfo da humanidade. Eu flutuava por essas keatsianas ondas do ar, procurava a paz, encontrei a esperança duradoura e infinita que guiava (ou guiará) toda a minha alma para sempre: era o fim do sofrimento, a harmonia de toda a vida, o mausoléu da esperança e da glória, pura pompa, era um mundo novo que eu criei, sem dores, sem perdas.