Marés
A maré leva,
A maré trás,
A maré mistura tudo
Nesta mixórdia
De vai e vem
Cíclico que eterniza,
Espalha e aglutina
Essa barafunda.
Minha maré é de lua
Ou talvez seja minha lua de maré.
Já fui e voltei vezes sem conta
Buscando sempre o recomeço.
Sentada à beira do cais
Ancoro em mim
Observando o movimento
Ondulado e líquido
Com olhos secos e coração inundado.
Há lama logo adiante,
Num sítio onde nunca me aventurei.
Nesses anos todos em que me conheço
Não me arrependo de nada
Apenas lamento o que não tentei.
Percebo agora ser tarde
Para riscos e imprevistos.
Prefiro ficar aqui no conforto
De mim.
A maré leva,
A maré trás,
A maré mistura tudo
Nesta mixórdia
De vai e vem
Cíclico que eterniza,
Espalha e aglutina
Essa barafunda.
Minha maré é de lua
Ou talvez seja minha lua de maré.
Já fui e voltei vezes sem conta
Buscando sempre o recomeço.
Sentada à beira do cais
Ancoro em mim
Observando o movimento
Ondulado e líquido
Com olhos secos e coração inundado.
Há lama logo adiante,
Num sítio onde nunca me aventurei.
Nesses anos todos em que me conheço
Não me arrependo de nada
Apenas lamento o que não tentei.
Percebo agora ser tarde
Para riscos e imprevistos.
Prefiro ficar aqui no conforto
De mim.