Perdão II

Tentei, em vão, ser quem eu nunca fui e jamais serei. A princípio, senti algo que não me pertencia, algo que você despertou em mim. Guardei rancor dentro de mim, mas esse (res)sentimento não me pertence. Você, pessoa que eu tanto confiei, pessoa que eu jurava ser incapaz de fazer algo para me ferir. Pura ilusão. Foram anos e anos...

Na desilusão dou-lhe o perdão. O peso da mágoa é um fardo pesado demais. Em meio à desilusão, me despi de toda mágoa para aliviar a minha alma e dormir em paz.

Você, pessoa que me feriu, nunca me pediu perdão. O motivo, não me interessa saber. Se você está em paz consigo, siga em frente... O que importa é ter meu coração livre de mágoa e poder orar o "Pai Nosso" sem alterar nenhuma vírgula.

Libero o perdão para quem me ofendeu para que eu possa ser perdoada pelo Pai Eterno. Ao mesmo tempo peço perdão a você, que me ofendeu.Também devo ter feito algo que possivelmente tenha magoado você, ninguém é perfeito. Perdão enobrece a alma.

Prefiro atirar flores. O meu coração é lugar de amor, é morada do Espírito Santo. Perdão pelo que eu fiz de errado e pelo certo que deixei de fazer.

Perdão, você. PERDÃO, MEU DEUS.

Joyce Lima
Enviado por Joyce Lima em 22/03/2019
Reeditado em 24/03/2019
Código do texto: T6605042
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