Reticências
Ela era um ofício, o ofício
Orifício
(Na camada mais profunda do solo mental)
Ela era o papel, a carta
Impressão
(Na marca carimbada da essência, antes mesmo de se tornar um perfume)
Ela era a ideia, a inspiração
Indecisão
(Na perspicaz captação do mundo, de quem vive nele, dos que partiram)
Ela era a medida, na medida
Margem
(Na pragmática decisão de cortar investidas, no submundo da mente de quem lê o outro, lê no outro seus aos)
Ela era o contorno, o esboço
Espaço
(Na concepção de uma distância política-nem lá, nem cá)
Ela era o conhecimento, o bordado
Fonte
(Na formatação do sublinhado sobre sua visão)
Ela era a quebra da cessão, virada da página
Layout
(Na condução da sua vida)
Ela era o centro, à esquerda, a direita, justificada
Parágrafo
(Na expressão valorativa de quem chega, que muda o contexto, merece destaque numa nova linha)
Ela era nota, uma ilustração bela nas mãos do escritor
Referência
(Na fuga de si e no encontro com suas raízes)
Ela era o envelope lacrado, com etiqueta
Correspondência
(Na mensagem que enviava para o mundo)
Ela era a ortografia, a gramática e as palavras
Revisão
(Na insistente díade: aceitar ou rejeitar, sem subir no muro
Ela era o modo de leitura, estrutura, a régua
Exibição
(Na sua janela interna em que organizava tudo)
Ela era o novo, o que tinha de recente, era a transferência
Arquivo
(Na sua construção coube um mundo)
Ela era o equilíbrio perfeito de uma página em branco
Reconstrução
Ela era o fogo e a vela em profusão
Ela era um conto
E colocou um ponto
Reticências!
Ela era um ofício, o ofício
Orifício
(Na camada mais profunda do solo mental)
Ela era o papel, a carta
Impressão
(Na marca carimbada da essência, antes mesmo de se tornar um perfume)
Ela era a ideia, a inspiração
Indecisão
(Na perspicaz captação do mundo, de quem vive nele, dos que partiram)
Ela era a medida, na medida
Margem
(Na pragmática decisão de cortar investidas, no submundo da mente de quem lê o outro, lê no outro seus aos)
Ela era o contorno, o esboço
Espaço
(Na concepção de uma distância política-nem lá, nem cá)
Ela era o conhecimento, o bordado
Fonte
(Na formatação do sublinhado sobre sua visão)
Ela era a quebra da cessão, virada da página
Layout
(Na condução da sua vida)
Ela era o centro, à esquerda, a direita, justificada
Parágrafo
(Na expressão valorativa de quem chega, que muda o contexto, merece destaque numa nova linha)
Ela era nota, uma ilustração bela nas mãos do escritor
Referência
(Na fuga de si e no encontro com suas raízes)
Ela era o envelope lacrado, com etiqueta
Correspondência
(Na mensagem que enviava para o mundo)
Ela era a ortografia, a gramática e as palavras
Revisão
(Na insistente díade: aceitar ou rejeitar, sem subir no muro
Ela era o modo de leitura, estrutura, a régua
Exibição
(Na sua janela interna em que organizava tudo)
Ela era o novo, o que tinha de recente, era a transferência
Arquivo
(Na sua construção coube um mundo)
Ela era o equilíbrio perfeito de uma página em branco
Reconstrução
Ela era o fogo e a vela em profusão
Ela era um conto
E colocou um ponto
Reticências!