NO TELEFONE

NO TELEFONE

Quem é que adivinha

Quando estou triste e sozinha

E no telefone ler poemas para mim,

Revolvendo lembranças do passado?

O tempo se renova

Relembrando coisas e fatos!

Tu e eu, temos saudade

Até do que não aconteceu.

A vida é feita de sonhos.

Os poemas, feitos de letras flutuantes,

São afluentes de rios caudalosos

Em nossa imaginação.

A suave ou veloz correnteza,

Dos livros, leva-nos num instante,

Ao mar das realidades ou fantasias,

Varrendo os fantasmas de nossa caminhada.

Ler é viver, é percorrer estradas!...

As páginas dos livros

São asas que nos conduzem

A lugares fantásticos

Dando às nossas vidas a razão de viver.