Tu és fascinação
Remanso de rio sou eu nas margens de teu corpo, quando das cachoeiras de prazer, me deito ao teu lado.
Quietude, ficar ouvindo teus poros transpirando.
Pétalas que se desprendem de tua flor úmida.
Passeio planícies e céus nos teus lábios, quando de teu sorriso me visto de felicidade. Sou moldura nua que se preenche de arco íris, quando de teus olhos desprende brilho e reluz no meu olhar.
Fascina-me o silêncio das delícias, na permissão concedida para o meu acervo de carícias. Sou viajante com milhões de paradas sobre tua pele.
Sopro de poesia sou eu nas recitações emaranhadas de teus cabelos, quando dos abraços e beijos, me deixo estar no teu pescoço, mordiscando levemente. Amplitude, ficar em deslizes no encaixe sublime dos corpos e das almas. Sou ilha observando mar, na sedução de tuas curvas, quando de nós entrelaçamos ondas de excitação.
Tantos sóis do meu universo de arrebatamento se põem no horizonte de tua beleza; E tantas luas se clareiam nas inspirações que provocas.
Noites lindas de amor e depois boemias minhas, olhando-te dormir serenamente até o amanhecer.
Sou fragmentos de vivências, unificando-se na tua existência.