É o dia

E se me perguntarem dia de que, resumiria:
de andar com os pés descalços e sugar as energias do centro da terra e se sujar
(liberdade);

de olhar para si mesmo e diante do espelho repetir que o seu passado não mora mais aí
(desapego);

de ver e rever amigos que o tempo se encarregou de afastar por desculpas que aceitou e acatou, afinal quem quer arruma um jeito e não uma desculpa
(amizade)

de abraçar aqueles que o universo conspirou a favor do convívio, já que ninguém nos chega por acaso, e cada um vem colaborar, de alguma forma, para sua evolução
(laços de sangue)

de desperdir-se das crendices que te afastam dos seres, da humanudade; de pensar grande, mas de fazer-se pequeno
(humildade);

de ouvir mais que falar e de perceber que há algo além do seu umbigo (empatia);

de perceber o outro sem julgamentos, de acolhê-lo no sofrimento e apaziguar suas taquicardias
(solidariedade)

de dar aquilo que tem e nao o que lhe sobra
( caridade)

de dar risada, de graça, feito bobo ou como um louco sem conter a euforia de externar, porque exemplos atraem
(desprendimento)

de esquecer-se, ao menos por alguns instantes, da rotulação social e ser você mesmo
(identidade);

deve fechar os olhos e agradecer ao cosmo, ao universo, ao arquiteto do universo, a DEUS pelo presente e presença no dia de hoje já que a vida é a graça de graça ( gratidão).

E esperar apenas:
que termine bem...
Mônica Cordeiro
Enviado por Mônica Cordeiro em 12/03/2019
Reeditado em 16/05/2019
Código do texto: T6595953
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