AQUELA CANÇÃO

Ouço uma canção, e ela me transporta para o longe, onde vejo o sol se pondo de maneira viva, onde sinto o vento a despentear meus longos cabelos, onde vejo a poeira cobrindo parte da paisagem,

onde sinto cheiro de chuva molhando a terra ao longe. Estou a beira de um penhasco, onde também vejo quão alto estou, e que um passo desconsertado me transformará em "cacos", mas não sei porque, sinto vontade de dançar, e nisso, me transporto para sala de estar, e me vejo de vestido florido, com um copo de vinho na mão a sua espera, a espera do nosso dançar. a canção de mim não sai, a vontade de rodopiar em teus braços é viva, é real, é tão real que largo o copo e me ponho a rodopiar, ainda que você não tenha chegado, danço, danço e,

de repente volto a beira do penhasco, onde contemplo tudo outra vez, do por do sol, ao efeito metamorfósico da borboleta. A canção, aquela canção não sai de mim, não, ela não sai e nem quero que ela se vá, pois ela é a forma mais próxima que tenho de estar com você. ("Pestinha" ).

Geusa Hugo

P.S ( A canção de que falo é do Bon Jovi Bed Of Roses).

Geusahenrico
Enviado por Geusahenrico em 05/03/2019
Reeditado em 05/03/2019
Código do texto: T6590387
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