Aceite-me!
Não deixe eu aqui! Faça de mim nos seus olhos, para q` eu veja, seja no seu corpo.
Coma-me com sua boca, introduza-me em sua grandeza, ó Deus!
Assim, visitarei seu organismo, reconhecer-me-ei em suas entranhas, saberei o meu lugar na certeza de sua identidade.
Sujeitaria passear na sua fazedura intestina, sabendo do alcance final do seu ser.
Ah! Se os pulmões, o intestino e a pele promovem a depuração do ruim e do bom, imagine Eu em Tu! Apaziguaria a lógica, que silenciaria na sua insatisfação, na busca inglória de encontrar o porquê de tudo.
Sirva-se de mim! Faça-me merecedora do seu pertencimento, irriga meu juízo de acolhimento, aceite-me no seu santuário.
Definitivamente.