Desculpe... Ando cansada de meias verdades. De risos entre dentes em que a face engessada esconde os traços que selam a confiança.
De gente que sacode a poeira nos outros e propositadamente cega os olhos.
De abraços que trazem lanças e perfuram o peito abarrotado de intenções boas que lotam o inferno.
De fiança de perdão condicionado que alimenta o ódio nas fases agudas e o transforma em crônica sob doses homeopáticas, por vezes, nem percebidas, em virtude da ingenuidade dos PHD's em amor.
De tanto" leva e traz" e quando traz sempre leva... Pedaço de alma de gente que perpetua a histórica vida de quem solta penas e depois tenta recolhê-las(improvável).
De gente que perde a coragem quando não assume o que pensa e logo depois, de costas, rotula propagando a inversão da amizade e ganhando o status de Judas (são coitados)!
De mãos que empurram para poço fundo e que são incapazes de ajudar a levantar alguém caído, empurrado, sofrido.
De tudo que produz números sem revelar a pessoa e ascendê-la, no que mais importa.
Deste mundo do avesso que poucos tem coragem de revirar.
Mônica Cordeiro
Enviado por Mônica Cordeiro em 28/02/2019
Reeditado em 16/05/2019
Código do texto: T6586112
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