Dialogando com a Lógica
Ainda que o Sol e toda estrutura não fossem. Estaria disposta Ser?
Que tudo fosse desvelado como um verdadeiro faz de conta, ainda estaria disposta Ser conforme a Fonte Suprema escolheu para que eu fosse?
Mero capricho?
Pura obra de arte?
Meio de vida, da vida, para a vida?
Sem um fim em si mesma?
Trabalho de tentativa e erro?
Rumo ao perfeito?
Ó! vontade que vive se sabotando
Pelo medo
Pelo dedo do outro
E ainda, o cisco da dúvida que ameaça
Fazer com que eu não veja,
A azedar a comida
Viver o céu no coração
Pede força, ímpeto
Coragem e disposição
Viver a aventura
Exige soltar
Viver e deixar viver
Lógica!
Nasceu para a conta, o manufaturar do tecido
Tornar palpável a matéria
Para os sentidos
Para o ser do cérebro
No corpo
Assuntos do espírito
É para o coração
Visão da Alma
Deixa eu cantar!!
Ser para o Oceano
Você não vence não!!
Ele é maior
Intocável, intacto na sua grandeza, insubordinado
Manda e desmanda
Leva e traz o que quer na correnteza
Até eu
Deix´ eu cantar, lógica!
Fique onde está
Não dá conta não!
O amor vence! O amor vence!