Delicadeza na Rudeza
O trabalhador do campo é um herói sem nome, sem alegoria.
Muitas vezes um homem sem posses mas rico de sutil sabedoria.
Acorda às quatro da matina, um café preto e está pronto para a lida
Sabe tratar a terra, onde crava a sua enxada, sua rotina
Sulca o solo, o revolve na medida exata, sabe de cor como deixá-la bem arada.
De mãos calosas ele nunca desanima, reza uma reza agradecendo a chuva fina
Suas sementes ele espalha com carinho, aduba tudo e irriga com a esperança de um grelinho
Que rompe a terra, verdejante à luz do sol, que frutifica, enchendo a cesta com fartura de quintal.
O homem é rude mas tem o seu coração delicado
Tira o chapéu defronte a igreja, dia sagrado,
Ele se benze, resguardando-se do pecado
Olha pro céu e se alegra com a sonora passarada
Que sobrevoa o monte, às seis da tarde, na derradeira revoada
Ele se junta à mulher e sua prole e se recolhem em sua humilde casa
Para o descanso justo, abençoado regalo da madrugada.
O trabalhador do campo é um herói sem nome, sem alegoria.
Muitas vezes um homem sem posses mas rico de sutil sabedoria.
Acorda às quatro da matina, um café preto e está pronto para a lida
Sabe tratar a terra, onde crava a sua enxada, sua rotina
Sulca o solo, o revolve na medida exata, sabe de cor como deixá-la bem arada.
De mãos calosas ele nunca desanima, reza uma reza agradecendo a chuva fina
Suas sementes ele espalha com carinho, aduba tudo e irriga com a esperança de um grelinho
Que rompe a terra, verdejante à luz do sol, que frutifica, enchendo a cesta com fartura de quintal.
O homem é rude mas tem o seu coração delicado
Tira o chapéu defronte a igreja, dia sagrado,
Ele se benze, resguardando-se do pecado
Olha pro céu e se alegra com a sonora passarada
Que sobrevoa o monte, às seis da tarde, na derradeira revoada
Ele se junta à mulher e sua prole e se recolhem em sua humilde casa
Para o descanso justo, abençoado regalo da madrugada.