A ÚLTIMA ESTROFE DO VERSO
Mira Ira sempre lê a última estrofe do verso, para não correr o risco de esquecer o seu final.
Aprendera isso com o passar de suas horas sem sono.
Estava assustada com o sonho de ontem, no qual se afogava em sua própria escrita. Não dormiu mais!
Preferiu retornar calada ao poema amante, deitado ao seu lado, em uma cama vazia, esperando um afago, uma carícia em suas letras, em suas entrelinhas em branco.
Mira Ira sempre lê a última estrofe do verso, para não correr o risco de esquecer o seu final.
Aprendera isso com o passar de suas horas sem sono.
Estava assustada com o sonho de ontem, no qual se afogava em sua própria escrita. Não dormiu mais!
Preferiu retornar calada ao poema amante, deitado ao seu lado, em uma cama vazia, esperando um afago, uma carícia em suas letras, em suas entrelinhas em branco.