Queria pôr seu nome
Domingo, você esteve lá. Quanto tempo não nos víamos e nem nos falávamos. Ficamos distantes. Foi tudo muito rápido e intenso. Agora, estou a recordar cada momento bom e indescritível na sua presença. Você foi o meu sentimento mais lindo sentido.
São tantas histórias, lembranças e eu me lembro de cada detalhe, porque você é inesquecível em sua essência e existência. Fomos muito amigos e nosso romance demorou a se firmar, mas foram, justamente, as nossas incertezas temporárias que culminaram na certeza que é o amor.
Quando imagino nós dois, só consigo pensar no quão bem me fez e como me entreguei, abertamente, aos nossos prazeres e afetos sinceros. Nunca, antes, feito. Nunca, depois, revivido com outro alguém. Acredito que o verdadeiro amor é aquele de corpo e alma com o qual crescemos em compaixão incessantemente. E o seu olhar, o seu beijo, as suas palavras, o seu abraço, o seu carinho fizeram aumentar a minha vida: deixaram-na grande o suficiente, para enxergar a infinitude desse apreço. Quão bela é a sensação!
Você disse que não há como reconstruir o que foi quebrado - realmente, seriam pedaços juntados. Mas, creio que o verdadeiro amor não se deixa ser em vão. Ele não aceita ir embora triste. O verdadeiro amor à morada em dois corações retorna e se fixa, ainda que seja preciso tempo, e paciência, e tempo, e paciência.
O ser humano, dificilmente, acessa esses dois pontos e consegue lidar com isso, de maneira que não haja conflito interno ou questionamentos. Mas, o amor espera e é muito paciente. Ele vai e ele volta. É o gosto e o tato. É a hora. Eu vou e volto. Você só vai. Mas, o amor nos traz e nos leva. Até. Faz tempo e eu sigo amando você.