MÃOS
MÃOS
Mãos onde moram os dedos,
Úteis e basilares no tato e manejo de todos os elementos,
Que irradiam a energia do bem,
Onde crescem as unhas coloridas ou discretas,
A encantar com beleza, com formosura, com toque e carinho,
Onde se põe a aliança áurea da união eterna dos casais e dos amantes.
Mãos que, sendo divinas,
Oram, abençoam, benzem, protegem e salvam.
Mãos que, sendo solidárias,
Ajudam, formam correntes, apoiam, unem,
dirigem, auxiliam, confortam, apaziguam,
Afagam, acalmam, cumprimentam e alimentam.
Mãos que, sendo instrumento,
Plantam, cozinham, comemoram,
Labutam e constroem.
Mãos de artista, que cria;
De trabalhador, que fia;
De Deus, que perdoa;
De mãe, que gera e acaricia;
De amor, que afeiçoa.
Mãos que, sendo santas,
Zelam, lavam, protegem, iluminam,
Abraçam, purificam e curam.
Mãos que, sendo desumanas,
Falham, destroem, cometem injustiça,
Agridem e matam.
Mãos que, sendo símbolo de vida,
ajudam a nascer,
impulsionam a existência,
permitem crescer,
elidem a arrogância,
equilibram a consciência,
diminuem a ignorância e
ultimam ao enterrar a existência.
Anailson, Uberlândia.