À sombra de uma gentil árvore
Å sombra fresca
daquela árvore amiga
sentei para descansar.
Ouvi a canção do vento,
adormeci e sonhei,
E no sonho,
um outro em mim,
de um tempo que ja passou
me acenou sorrindo,
e eu senti que de longe,
um outro eu também lhe acenava
e a este outro, e outro antes de outros.
Dei-me conta de que ja fui tantos,
de tantos povos e lugares...
e de diferentes planos.
Pais e irmãos, Ah! quantos...
quantas vezes já nasci..
Despertei,
com a meiga sensação
de que uma criança me puxava pela mão.
Convidava- me a seguir em frente
e a continuar nascendo.