Sobre uma árvore
Plantei no peito uma semente
Que com lágrimas foi cultivada
Cresceu frágil na escuridão
Não florecia na primavera
Não dava frutos no outono
Só pouca sombra no verão.
Muitas vezes vinham pragas
E sem saber o que fazer eu chorava
Meu peito regado, por raízes era tomado
Sem noção do tempo que passava
todo dia me entregava
Descobri tarde demais que pouco restava
as folhas continuaram a cair
Até não restar quase nada...