Quase tudo!
um breve espaço de tempo, onde os minutos revelavam uma sombra de saudade que hoje se faz morada.
As antenas captavam o som sonoro do quase vida que aos poucos , em prantos, se esvaia. E trombetas que anunciavam o que não tardaria a vir. E de fato não veio.
Apenas tons acinzentados dentro de um espaço nebuloso de saudade do breve momento que se viveu.
As marcas deixadas como pegadas numa travessia que não se volta a caminhar. Olhando para trás encontro versos chorosos, um amor que o tempo deixou em formato de cicatriz para provar a invalidade, incapacidade, de um coração mergulhado num lamaçal de desilusões. Doravante outros tempos e formações, mas há em pergaminho um registro não autenticado deixado a beira de um rio que já nem existe mais. As travas são impedimentos, porém em pensamento há futuro incerto. Quem viveu, entende, o desatino de um destino decidido registrar apenas o sentimento tatuado!