A caminhada, rumo a Santiago de Compostela.
Foram dez anos de planos, ouvindo estórias de quem encarou o desafio.
Algumas vezes fiquei imaginando se as bolhas nos pés iriam me fazer recuar, acostumado que estava com outros passeios sem desafios tão grandes ao físico já não habituado a sacrifícios. Sei que o desafio será grande, por isso foram seis meses de intensa preparação para que o corpo se acostume com esforços não corriqueiros no dia a dia, que por pequeno que fosse a distância, fazia questão de ser de carro. Serve de meia desculpa que as ladeiras de Ouro Preto não convidam a deambular mesmo em curtas distâncias. Munido de alguns analgésicos, uma quantidade roupa que caiba em uma mochila com pouco peso, pois a medida que andamos, o esforço aumenta e consequentemente a sensação de estar levando nas costas algo além, com certeza não será agradável. Junto o essencial, uma bota adequada, uma blusa leve para as noites de frio, pois no trajeto existem oscilações climáticas que não podem se transformar em sofrimento, pois a mente deverá estar livre para também viajar.Acredito que serão dias de reflexão,com olhar internamente para poder avaliar o passado, mas antes de tudo planejar o futuro tendo em mente uma frase creditada a Chico Xavier que diz "Não podemos mudar o passado, mas com certeza fazer um novo começo", fazer melhor, entender a importância das pequenas coisas, ter propósito, pois uma vida precisa ser vivida baseada não na correria mas sempre com um olhar de mais amor e compreensão para conosco e com nossos semelhantes. Assim com estes pensamentos, com roupas e além do preparo físico, uma dose de coragem, finalmente, chegou o dia, pego meu cajado e lá vou eu pelo caminho de Santiago de Compostela.
Foram dez anos de planos, ouvindo estórias de quem encarou o desafio.
Algumas vezes fiquei imaginando se as bolhas nos pés iriam me fazer recuar, acostumado que estava com outros passeios sem desafios tão grandes ao físico já não habituado a sacrifícios. Sei que o desafio será grande, por isso foram seis meses de intensa preparação para que o corpo se acostume com esforços não corriqueiros no dia a dia, que por pequeno que fosse a distância, fazia questão de ser de carro. Serve de meia desculpa que as ladeiras de Ouro Preto não convidam a deambular mesmo em curtas distâncias. Munido de alguns analgésicos, uma quantidade roupa que caiba em uma mochila com pouco peso, pois a medida que andamos, o esforço aumenta e consequentemente a sensação de estar levando nas costas algo além, com certeza não será agradável. Junto o essencial, uma bota adequada, uma blusa leve para as noites de frio, pois no trajeto existem oscilações climáticas que não podem se transformar em sofrimento, pois a mente deverá estar livre para também viajar.Acredito que serão dias de reflexão,com olhar internamente para poder avaliar o passado, mas antes de tudo planejar o futuro tendo em mente uma frase creditada a Chico Xavier que diz "Não podemos mudar o passado, mas com certeza fazer um novo começo", fazer melhor, entender a importância das pequenas coisas, ter propósito, pois uma vida precisa ser vivida baseada não na correria mas sempre com um olhar de mais amor e compreensão para conosco e com nossos semelhantes. Assim com estes pensamentos, com roupas e além do preparo físico, uma dose de coragem, finalmente, chegou o dia, pego meu cajado e lá vou eu pelo caminho de Santiago de Compostela.