Cunhas malditas...

     Mesmo diante dos piores obstáculos, tentações e ou decepções sofridas, tudo e um tanto mais façamos para sermos tidos como pessoas de bom caráter nas comunidades onde convivamos.

E assim nunca, mas nunca mesmo, venhamos a nos prestar ao triste e ignóbil papel de cunha maldita (adúltera) entre dois madeiros de lei, cuja união conjugal o próprio Senhor permitiu e abençoou no Seu Altar...

     Casais assim abençoadamente originados, para que divinamente unidos, protegidos e mutuamente fortalecidos em matrimônio, seja-lhes por bom e perpétuo galardão amoroso seguirem juntos como marido e mulher mutuamente fieis e sem maiores perturbações externas de ordem passional, por todo o transcorrer das suas vidas que ora juntos e amorosamente unidos vivam debaixo do sol.

Armeniz Müller.

...O arrazoador poético.

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