MORRO DO CIPÓ

Estrada de terra batida, estreita e funda, fria e úmida.

Mais parece uma trilha para motos, jeeps, charretes, cavalos e com cheiro de chão.

Barrancos altos cobertos de mato, com samambaias vistosas e imponentes que ficam sugando os barrancos umedecidos pelas sombras das restinga de mato que cobrem ambos os lados daquela descida leve e sombria. Sem contar a fartura de água que as sustentam.

Chorinho de fios de água se ouve ao longo de todo trecho bucólico daquela descida romântica e extasiante.

Pedras miúdas ao longo do trecho, separam os dois trilhos do centro da trada coberto de capim “barba de bode” e “guanxuma”.

Durante o dia, anús pretos ficam ao longo da travessia esperando comida, são insetos e mangavas que posam nos mourões de certa de puro cerne, já envelhecidos, com a coloração cinzenta devido ao tempo.

Assim é o conhecido Morro do Cipó no interior mineiro.

No final da descida, o Riacho da Graúna corta elegantemente a pequena estrada e desemboca nos desfiladeiros da Bocaina.

Folhas enormes de inhames permanecem a disposição dos transeuntes que por ali passam e estando ou não com sede as apanham para tomar uma água, natural, gelada e cristalina que o riacho oferece.

Essa é a realidade paradisíaca do Morro do Cipó, com seu Riacho da Graúna na Serra da Bocaina, escondido entre as onduladas montanhas das Gerais.

É isso aí!

Acácio Nunes

Acácio Nunes
Enviado por Acácio Nunes em 24/01/2019
Código do texto: T6558250
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2019. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.