ANACRONISMO
Sem sincronia
Nosso tempo se perdeu.
Houve reconhecimento
Numa consciência estranha
De almas afins
Que se juntam sem querer.
Soube que era você
Desde o primeiro momento
Com o peito apertado
Pelo encantamento
De voltar a te encontrar
Fora de época.
O estranhamento nos acompanhou
E sem entender dos desígnios
Acertados do lado de lá
Achei por bem te amar assim
Mansamente, calorosamente,
Num para sempre perfumado de jasmim.
Conformados com o que não
Pode ser mudado,
Nas diferenças dos caminhos
Solitários das escolhas
Duplamente aquiescentes
Deste voo que se perde
No vácuo da alma,
Que atira-se no vazio do carma silencioso,
Na sensação de pertencimento
Mesmo sabendo que não foi
E nem será desta vez.
Sem sincronia
Nosso tempo se perdeu.
Houve reconhecimento
Numa consciência estranha
De almas afins
Que se juntam sem querer.
Soube que era você
Desde o primeiro momento
Com o peito apertado
Pelo encantamento
De voltar a te encontrar
Fora de época.
O estranhamento nos acompanhou
E sem entender dos desígnios
Acertados do lado de lá
Achei por bem te amar assim
Mansamente, calorosamente,
Num para sempre perfumado de jasmim.
Conformados com o que não
Pode ser mudado,
Nas diferenças dos caminhos
Solitários das escolhas
Duplamente aquiescentes
Deste voo que se perde
No vácuo da alma,
Que atira-se no vazio do carma silencioso,
Na sensação de pertencimento
Mesmo sabendo que não foi
E nem será desta vez.