Homem-máquina
Tu que usas a armadura urbana,
alheio a tudo e a todos,
deixas de fora qualquer compaixão.
Se enche de orgulho e inflas tua bolha de ilusão.
Ela te protege, te maquia,
te massageia o ego
Te faz sentir o maior dos seres,
te confere valor
Onde vais com tanta pressa?
Aí onde te escondes e te camuflas
querendo ser parte da máquina,
esqueces que tens coração.