A tinta que se derrama.
Derramando a negra tinta pela folha
Em formas circulares pelos dedos
Garatujas assimétricas em medidas
Descabidas donas em anseios
Dizem o que não me cabe, foge-me...
Cai sem licença da cabeça do meu tinteiro
Nem as noto chegar, quando as vejo
Debocham da minha calma, sopro
O vento que guardo em desespero
Sou um outro homem quando escrevo
O que sonha e o que não se mede
Empunha a espada para as sombras
O que flui no papel e não se fere.
Derramando a negra tinta pela folha
Em formas circulares pelos dedos
Garatujas assimétricas em medidas
Descabidas donas em anseios
Dizem o que não me cabe, foge-me...
Cai sem licença da cabeça do meu tinteiro
Nem as noto chegar, quando as vejo
Debocham da minha calma, sopro
O vento que guardo em desespero
Sou um outro homem quando escrevo
O que sonha e o que não se mede
Empunha a espada para as sombras
O que flui no papel e não se fere.