Quando o vento vira
Profundezas do eu, durmo em meu banco de corais,
sou navio submerso. Naufraguei e deixei baús de tesouros no reino abissal. Foi quando icei vela rumo ao teu coração. ...
Leia a prosa na íntegra no meu livro solo VITRINE DE PROSAS. Caso queira adquirir um exemplar, entre em contato pelo email eust123@hotmail.com.
Um prazer e imensamente grato pela preciosa interação da poetisa Ania, com belíssimo soneto! Muito obrigado!
Saudades desenhando...
Quando sopra e bate forte o vento
as profundezas do meu eu desvasta,
desnudando a solidão que se arrasta,
envolvendo em saudades e tormento...
As emoções dançam no pensamento,
acendendo reminiscências vastas
de um passado que já não basta
prá calar no coração o lamento...
Lembranças pelos ares a bailar
de mãos e olhares se encontrando
sonhos pela imensidão navegando...
Hoje na noite escura sem luar
o encantamento vai naufragando
enquanto saudades vou desenhando...
Leiam a poetisa: https://www.recantodasletras.com.br/autores/ania
Interação bela da querida poetisa e amiga recantista Gisely Poetry. Grato pelo carinho.
Ah... quando teus olhos brilham
Reviram meu pensamento mais sólido
E nossos desejos se entreolham
Atiçando minha louca libido
Sou cabelos ao vento
Náufraga de um amor cantado
Cujas bocas ao relento
Levou-me ao mundo encantado
Fui banhada de maresia
Ao fazer amor a luz da lua
Extasiada em noite de fantasia
A felicidade saltou na tua ilha
E o amor impregnou-me nua
Ao por abaixo minha forte bastilha