DESORDENADO
No andar mais alto da escada
Um parapeito
Onde meu peito explode
Na tentativa vã
De te apertar no peito.
Doce loucura em pensamento
Sofrimento que rasga a alma
Nesse drama de inquietude
Misturada com saudade
Nesse imenso mar de solidão
Que sorrateiramente congela
O coração,
O corpo inteiro,
Desordenando todos,
Todos os meus sentidos.
JOEL MARINHO