Tic...Tac

No Tic Tac amanhece o dia,
Na calmaria que veio após uma noite de cansaço,
As dores tantas me levaram ao fim do poço,
De onde levanto com bom ânimo,
Não tem mais o que descer,
Não tem mais o que chorar,
Chega um momento que tudo parece adormecer,
Como se "anestesiada" estivesse,
Meu corpo todo vira Prece,
Sorrio com o cantinho da boca,
Já não estou aqui, 
O Tic Tac diário me puxa a realidade, acorda!
Não sei mais nem as horas,
Viver aqui estando "lá",
É viver quase dormindo,
Aqui, tudo assistindo,
Sem nada meu está mais aqui,
Nesse meio aqui, meio "lá",
O Tic Tac do meu coração quer falhar,
Outras vezes, é insistente,
Eu, entrego os pontos,
Não sou assim, tão "valente",
Estou mais para aceitar o que vem do Alto,
É de lá que vem meu Maior Abraço,
Vim de lá, é minha Casa, 
Quando a Hora for chegada,
Vou Mansamente...

 
Teônia Soares
Enviado por Teônia Soares em 08/01/2019
Reeditado em 08/01/2019
Código do texto: T6545698
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