Quando temia os trovões





Quando era pequenina que ouvia os trovões
Corria e me escondia ,bem atrás de um fogão
Que a amada mamãe fez, com suas próprias mãos
Para ali com alegria preparar as refeições


Por ter sido por ela feito me encontrava segura
Sabia que bem pertinho ela estava na quenturas
Dos gravetos que ateava, para apressar a fervura
No leite que ia servir ,para nós vitamina pura


Corria como muito medo, do trovão me encontrar
As vezes até chorava com vontade de brigar
Com aquele som tremendo,que não queria escutar
Não sabia de onde vinha ,mas me fazia assustar


Em uma tarde chuvosa,meu pai não foi trabalhar
Começando os trovões ,ele me vendo chorar
Colocou-me em seu colo e procurou me acalmar
Dizendo que era Deus que o céu estava a arrumar


Então passei a pensar ,que no céu havia móveis
Que eles ali deviam, estar dentro dos conformes
Por isto aquele o barulho embora eu não concorde
Nunca iria discordar de meu pai por ser um lorde




Meu medo ficou suave,não mais sentia temor
O carinho de meu pai amenizou toda a dor
No aconchego de seus braços esqueci todo o pavor
E ele ganhou para sempre ,meu carinho e o meu amor
(Lbxavier)
05-01-2019




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Lindalva Borba
Enviado por Lindalva Borba em 05/01/2019
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