Filhos da Lua
É tempo de viver como certos animais de hábitos noturnos, esconder-se durante o escaldante efeito estufa na companhia do sol e somente à noite despertar para a sobrevivência. Mudar de hábito assim, tão logo? O que está acontecendo? A humanidade não sabe mais o que fazer? Sebe, mas são tantos desequilíbrios ambientais que a paz de respirar um oxigênio 100% não é mais possível. A umidade foi para o beleléu.
Um fogo pairando sobre o ar nos consome.
E agora filhos do sol, está mais difícil que antes.
A lua era aquele encanto, cheia! Ó que linda! A frescura que passava descia sem enfrentar estufa e maravilhava as noites. Nestes dias vi daqui de minha casa, ela, toda envermelhada, assim como uma cor diferenciada, da dos tempos que era criança, quando a admirava e sentia sua função nas noites de graças, esfriando os corpos aqui, terras, gente e floresta.
A modernidade que prega boa vida, tudo enlatado, embutido e artificialmente pronto não se preocupa com os resíduos. No campo não se ver florestas nativas, animais bravos, alegrias como outrora. Vê- se desmatamento, desequilíbrio que deram o nome de “efeito estufa” que sobre nós, foi uma praga dos deuses do Olímpio?
Queira ser filho da Lua em tempos do rei Sol. Sei que não é culpa sua, mas fazer agora a sua função é mais difícil, pois reclamam e deves está chateado, quebraram as relações naturais das coisas biodiversificáveis. A mãe natureza já na sua maioridade sofrendo tanto assim, tem o direito de se irar contra esses descendentes.
Todos sobrevivem com consciência capitalista e perversa, feroz e devastadoramente incorreta que desmonta o cenário mais precioso que sem ele nada podeis fazer.
Todos reclamam: Está quente demais, quente demais, e dê mais calor rei Sol, que aqui em espaços climatizados enganamos 40 graus em dias melhores e à noite adormecerão. E acordam numa vida agitada e calma. Que efeitos são esses? Quem os provocou? Foste tu mãe Lua? Ou rei Sol? Não. Foi o homem intelectual.