Rebeldia
O que importa agora
Os cabelos revoltos ao vento, cantarem
Se tua alma dilacerada chora?
E o vão do destino escolhido ora
Pro intento não ser a esmo
Falsos júbilos como aquele sorriso
Que se obriga a fixar moradia em vão!
Quanto verão desperdiçado
Pela verdade desdita, bandida, tolhida...
No cálice amargo da dura realidade!
Eis o porquê da luta combalida
Ao enfrentar-se em sobriedade
Com o desafio que as águas internas
Impõem sempre à consciência.
E briga, se revolta, fere...Busca!
Não satisfeitos desejos, morre...
Na rebeldia, na relação sem importância
No limo que insiste encobrir beleza rara
De desejo raro
De vida una!