Enganos e brumas (II)

Nada que intencione furtar-me a leveza, a espontaneidade, a alegria, a liberdade ou a paz pode ao mesmo tempo reclamar para si a função de me fazer feliz ou de me fazer melhor.

Sem esses alicerces não há felicidade em mim que se sustente, não há progresso que prossiga. São mesmo as metas do meu caminho, minha construção contínua e preciosa... de tudo farei para preservá-las e ampliá-las, porque isso mesmo é que é a felicidade e a evolução para mim.

E tudo o que se posta como obstáculo a essa busca é bruma... pode hoje turvar minha visão dos caminhos, mas breve a luz da verdade faz com que se dissipe.

Caminho... ora destemida e veloz, ora com cautela e vagar. Não há engano que o tempo não aclare... só é preciso um pouco esperar.